Justiça determina reposição de aulas na PUC-SP

Professores suspenderam greve após decisão do TRT, mas dizem que 'luta não acabou'

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Por Carlos Lordelo
Atualização:

A Justiça obrigou os professores da PUC-SP a voltar imediatamente para as salas de aula e a repor as atividades que não foram dadas por causa da greve. A decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) saiu na quarta-feira, 12, e, logo depois, os docentes resolveram, em assembleia, suspender a paralisação. A presidente da associação dos professores da universidade (Apropuc), Victoria Weischtordt, nega que a decisão judicial tenha influenciado na escolha dos colegas.

 

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“Já estava na pauta da assembleia que a gente iria encerrar a paralisação. Coincidentemente a audiência no TRT ocorreu no mesmo dia”, afirma Victoria. Segundo ela, a Justiça não considerou a greve abusiva. “Também não poderá haver demissões, sob o risco de serem consideradas ações discriminatórias.”

 

Por meio de nota, a PUC-SP diz que “respeita o debate de ideias e a liberdade de expressão”, mas também “preza pela responsabilidade no cumprimento do calendário e dos compromissos letivos”.

 

Na noite desta quinta, 13, os professores realizaram uma nova assembleia para discutir os próximos passos da mobilização, que há um mês contesta a nomeação de Anna Cintra para a reitoria. “A gente pode retomar a greve a qualquer momento”, afirma Victoria.

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