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Insper investe em internacionalização

MIT, universidades da Virginia e do Maine constam no portfolio de convênios da escola

Por Tai Nalon
Atualização:

Para acompanhar o interesse crescente por cursos de MBA internacionalizados, o Insper (ex-Ibmec) investe em parcerias com escolas no exterior. "Procuramos escolas que nos permitem conceder ao aluno não apenas uma eventual experiência no exterior, mas a dupla certificação", diz Silvio Laban, coordenador geral dos programas de MBA da instituição. Exemplo disso, segundo ele, é o convênio que a instituição iniciou com o Massachusetts Institute of Technology (MIT) a partir do centro de logística da Universidade Columbia. A parceria permite, por exemplo, que alunos cujo foco está em cadeia de suprimentos possam cursar disciplinas ligadas a gestão de cadeia e engenharia do transporte no MIT, referência na área. As universidades da Virginia e do Maine também constam do portfolio do Insper. Também é crescente a visita de alunos estrangeiros à instituição. A maioria vinda da África do Sul, do Reino Unido e dos Estados Unidos, interessam-se principalmente pela posição de destaque do Brasil no cenário internacional e pela possibilidade de ampliar redes de contatos no continente. "Esses programas não são significativos só para quem vem de fora. Nossos alunos brasileiros também têm a possibilidade de interagir, sem precisar viajar, com executivos do exterior", diz Laban. O Insper entra em consonância com o exterior ao experimentar novos formatos e horários para o curso de MBA Executivo, afirma Laban. O curso funciona normalmente duas vezes por semana, à noite, com monitorias aos sábados. Numa nova proposta, as aulas serão dadas de 15 em 15 dias às sextas e sábados, em período integral. "Esse formato, ainda em estudo, permitiria que pessoas de fora do eixo Rio-SP pudessem aderir ao curso". Para se candidatar aos cursos de MBA Executivo e MBA em gestão de saúde, o Insper exige mínimo de cinco anos de experiência profissional e cargo gerencial de destaque. Para o MBA em finanças também há exigência de experiência mínima, mas inferior a cinco anos.  A média de idade é de 36 anos no Executivo, e de 33 anos no de finanças. "O que não quer dizer que não tenha gente mais nova. O que priorizamos é uma experiência plural", complementa Laban.

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