Inep abre sindicância para investigar vazamento do Enem

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Por MARIÂNGELA GALLUCCI
Atualização:

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Joaquim José Soares Neto, afirmou hoje que abriu uma sindicância para apurar eventuais responsabilidades de funcionários no episódio que resultou no vazamento da prova do Enem de 2009. Depois de quase três meses de auditoria, o Inep não responsabilizou ninguém pela fraude até agora.Baseado nos resultados da auditoria interna e no inquérito da Polícia Federal sobre o vazamento, o Inep por enquanto decidiu pedir o ressarcimento dos R$ 37,2 milhões pagos às empresas do Consórcio Nacional de Avaliação e Seleção (Connasel), que aplicaria a prova que vazou. Segundo informações divulgadas hoje pelo Inep, as investigações indicam que houve descumprimento contratual pelo consórcio.De acordo com Soares Neto, as empresas que compunham o consórcio foram notificadas e têm um prazo de cinco dias para apresentar uma resposta. Após esse prazo, o Inep vai oficiar a Advocacia Geral da União (AGU) para que busque o ressarcimento judicialmente. Além dessa providência, Soares Neto informou que o Inep pedirá a execução de uma fiança bancária de R$ 6 milhões apresentada pelo consórcio como garantia.

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