16 de novembro de 2010 | 14h21
O ministro da Educação, Fernando Haddad, admitiu que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) tem responsabilidade em parte dos erros verificados na última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - como a troca do cabeçalho no cartão resposta da prova de sábado. Haddad fala hoje pela manhã na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal.
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“Que houve erro, não tenho a menor dúvida, e o Inep vai apurar. Houve um erro interno, e o Inep está apurando”, disse Haddad. “Mas em relação a esses episódios (o vazamento da prova, no ano passado, e a impressão equivocada de parte dos cadernos, em 2010), não houve, embora tenha caído sobre o Inep um desgaste que não devia ser dele.”
Para Haddad, o Inep sofreu um desgaste com erros cometidos contra o próprio instituto, como o vazamento da prova, revelado pelo jornal O Estado de S.Paulo. “O Inep foi vítima de um crime”, afirmou.
Questionado se havia minimizado os problemas verificados nesta edição, o ministro respondeu que em momento nenhum minimizou o “direito que deve ser assegurado a cada estudante inscrito”. “Um único estudante tem direito igual a todos os demais inscritos”, disse.
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