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Grevistas farão ato no centro; São Francisco amanhece trancada

Funcionários e alunos se organizam para garantir a paz na passeata, que será acompanhada por 150 policiais

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Por Redação
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Alunos, funcionários e professores da USP, Unesp e Unicamp realizarão nesta quinta-feira, 18, uma passeata no centro de São Paulo. Após concentração no vão do MASP, o movimento sai às 13h para o Largo São Francisco, onde fica a faculdade de Direito da USP, via Brigadeiro Luiz Antônio. Veja também: Nove unidades divulgam novo manifesto Passeata com USP, Unesp e Unicamp na Av. Paulista deve complicar trânsito     Notícias e fotografias da USP A faculdade de Direito amanheceu trancada na manhã desta quinta-feira, surpreendendo alunos que não haviam sido informados da medida tomada pelo diretor da unidade, João Grandino Rodas. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), policiais militares chegaram na São Francisco às 22h30 desta quarta-feira, 17, e avisaram que a faculdade seria trancada. A Polícia Militar (PM) destacou 50 policiais em motos e 100 a pé para a passeata. Segundo a assessoria da PM, o objetivo é evitar o transtorno ao trânsito e garantir o direito de ir e vir dos manifestantes e da população. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) não divulgou planos de contingenciamento, mas disse que agentes estariam na região. Desde o confronto entre alunos e policiais militares no câmpus da USP, no último dia 9, esta será a primeira grande manifestação dos grevistas. Na reunião para planejar a passeata, com representantes do Fórum das Seis (que reúne entidades de classe das três universidades estaduais), houve muita preocupação sobre possíveis confrontos. Segundo Magno de Carvalho, presidente do Sintusp, haverá uma comissão de segurança, formada por alunos e funcionários, encarregada de manter o protesto pacífico. "Teremos pessoas nas laterais para evitar o choque. Nosso protesto será tranquilo, ninguém está indo para confronto", disse. Para Luma Feboli, de 21 anos, estudante de Ciências Sociais da Unicamp, a passeata deve chamar a atenção para as pautas da greve, entre elas a qualidade do ensino público. "É uma forma de divulgar o que estamos defendendo." De acordo com ela, haverá distribuição de panfletos com as reivindicações, que vão desde o reajuste salarial até o "fora Suely (Vilela, reitora da USP)".

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