Nesta terça os funcionários grevistas da USP vão realizar um ato de protesto na região da Paulista. O evento está marcado para as 14h, uma hora antes da primeira rodada de negociações entre o Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) e o Fórum das Seis (integrado por entidades representativas da USP, Unesp e Unicamp).
Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) afirma que "a greve deve se expandir, com a entrada da Unicamp e Unesp" e que, se houver problemas no trânsito da região, deve ser "de total responsabilidade dos reitores".
"Como já conhecemos bem o Cruesp, é bem provável que amanhã eles façam uma proposta aquém do que precisamos", afirmou o diretor do Sintusp Anibal Cavali. De acordo com o diretor, os funcionários vão sair da Cidade Universitária em uma caravana de dez ônibus. O protesto será em frente de onde será realizada a reunião, na rua Itapeva, 26.
Sobre o fechamento da Escola de Comunicações e Artes (ECA), na quinta-feira da semana, o diretor do Sintusp afirmou: "Não há prédio que não possa ser trancado nem reitoria que não podemos ocupar". O fechamento, com cadeado, da unidade gerou polêmica e uma carta aberta da direção.
A categoria pede 6% de reajuste, para se equiparar ao que já foi dado aos professores da USP, aumento salarial e mais R$ 200 incorporados ao salário-base. Segundo estimativa de Cavali, metade dos funcionários aderiu à greve.
