Greve teve adesão de 1% dos professores, diz governo

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Por Maíra Teixeira
Atualização:

A Secretaria Estadual de Educação de São Paulo divulgou, no início da noite desta segunda-feira, que apenas 1% dos professores estaduais aderiram ao primeiro dia de greve da categoria, iniciada hoje. Já o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp) informou que deve divulgar balanço da adesão à greve amanhã. Neste primeiro dia, o grupo do sindicato que compõe o comando de greve percorreu várias escolas para convencer os professores a aderir ao movimento. A secretaria destacou, em comunicado, que as escolas funcionaram normalmente hoje, apesar do que classificou de "tentativa de greve promovida pelo sindicato dos professores, a Apeoesp". Em nota, a pasta afirma que "a responsabilidade demonstrada pela quase totalidade dos 220 mil professores do Estado é mais uma prova de que a tentativa de greve é um movimento político, inimigo da educação de São Paulo e contrário até mesmo aos interesses dos próprios professores". Reivindicações Os professores decidiram pela greve em assembleia na sexta-feira, quando cerca de 10 mil professores, segundo a Apeoesp, 2 mil, segundo a Polícia Militar, aprovaram a greve por tempo indeterminado. As principais reivindicações da categoria são reajuste salarial imediato de 34,3% e incorporação de todas as gratificações, extensiva aos aposentados.O movimento também defende plano de carreira justo, garantia de emprego, é contra as avaliações excludentes (provão dos professores temporários/avaliação de mérito); concurso público de caráter classificatório; contra a municipalização do ensino, contra qualquer reforma que prejudique a educação, em todos os níveis.

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