Greve nas universidades paulistas pode terminar hoje

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Por Agencia Estado
Atualização:

O Fórum dos Seis, formado por representantes dos sindicatos dos funcionários da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade de Campinas (Unicamp), se reuniu durante seis horas na noite de ontem, no campus da Unicamp, com um conselho de reitores das três universidades. O conselho apresentou uma proposta de reajuste salarial para professores e funcionários das três universidades, que entram nesta terça-feira no 61º dia de greve, já ultrapassando o número de dias da greve de 1988, a maior da história, quando a categoria ficou 58 dias parada. O aumento proposto foi de 2% retroativos a maio, e mais 2,14% a partir de agosto. O reajuste chega, portanto, aos 4,18%, definidos pelos dirigentes sindicais como o mínimo aceitável, referente à inflação dos últimos 12 meses, até maio deste ano, calculada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) da USP. A expectativa é que o índice seja aceito nas assembléias das categorias, marcadas para acontecer a partir desta terça-feira. Com a paralisação desde maio na USP, Unesp e Unicamp, alunos das unidades que aderiram à greve não conseguiram terminar as aulas do primeiro semestre. A direção das universidades já informou que o calendário escolar será modificado para a reposição dos dias perdidos, o que vai comprometer as férias de dezembro e janeiro.

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