O Ministério da Educação (MEC) estuda a possibilidade de fazer com que a gráfica RR Donelley custeie a alimentação e o transporte dos candidatos que porventura precisem se deslocar até os locais onde serão aplicadas as novas provas de ciências humanas e ciências da natureza do Enem.
Terão direito ao exame extra os estudantes que pegaram o caderno de questões amarelo com erros de montagem e impressão no sábado, 6, e não conseguiram trocá-lo. O MEC está checando as atas das salas para dimensionar a quantidade de prejudicados pelas falhas e definir a data da nova avaliação - provavelmente dia 4 de dezembro, um sábado.
O governo prevê refazer a prova para cerca de 3,3 mil prejudicados pelos problemas e abriu a possibilidade de correção invertida do cartão-resposta àqueles que se confundiram com a inversão dos cabeçalhos. O site para fazer solicitações fica aberto até as 23h59 (horário de Brasília) desta sexta-feira, 19.
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Na terça-feira, em audiência da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal, o ministro Fernando Haddad voltou a atribuir a culpa pelos erros de impressão de parte das provas amarelas à RR Donelley. “Não contratamos qualquer gráfica, mas a maior do mundo e ocorreu uma falha humana lá”, afirmou. De acordo com Haddad, o Enem extra será custeado pela gráfica, que assumiu a responsabilidade pelas falhas.
Atualizada às 12h15 da sexta-feira, 19/11, para correção de informações