Governo se reúne na tarde desta segunda-feira com representantes sindicais de docentes

Sindicato publicou um balanço que indica que universidades reprovaram, por unanimidade, proposta de carreira do governo

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Por Redação
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Um balanço do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), divulgado nesta segunda-feira, 23, mostra que as assembleias dos professores de universidades federais rejeitaram, por unanimidade, a proposta de reajuste salarial feita pelo governo no dia 13 de julho. O sindicato deve apresentar uma contraproposta na tarde de hoje, durante reunião com o Ministério do Planejamento. Desde cedo, usuários do Twitter publicam mensagem com a hashtag #falaSerioMercadante, com o intuito de pressionar o governo para que proponha um novo plano aos docentes das instituições federais. A proposta apresentada pelo Planejamento prevê, entre outros assuntos, a redução dos níveis de carreira de 17 para 13 - como forma de incentivar o avanço rápido e a busca por títulos - e reajustes de 16% a 45%. Durante a semana, assembleias gerais aconteceram pelo País para a discussão da proposta. Segundo Luiz Henrique Schuch, vice-presidente do Andes, o principal problema é o não atendimento à reivindicação central da categoria: a reestruturação da carreira docente. "Além de não unificar a carreira, o acréscimo financeiro como resultado da titulação ficou fora do corpo do salário, virou gratificação. Não aceitamos isso." Segundo o Ministério da Educação, a proposta atende a demandas históricas e não há nenhuma possibilidade de mudança nos valores apresentados. "É uma proposta final quanto ao volume de recursos alocados", diz Amaro Lins, secretário de Educação Superior do MEC. Segundo ele, o governo está aberto para a discussão de questões pontuais, como a exigência de o docente cumprir no mínimo 12 horas/aula semanais, mas não questões salariais.

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