Governo quer mapear carreira de bolsistas do Ciência sem Fronteiras

Objetivo é avaliar se os alunos foram incorporados na área de pesquisa e desenvolvimento

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Por com Agência Brasil
Atualização:

Os estudantes que participaram do Ciência sem Fronteiras (CsF) terão a trajetória no mercado de trabalho acompanhada pelas instituições responsáveis pelo programa. A intenção, segundo o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva, é avaliar se os alunos foram incorporados na área de pesquisa e desenvolvimento das empresas.

 

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"Tratam-se de alunos muito bem classificados no Brasil que vão para outro país, recebem uma boa formação. São estudantes que sabem uma segunda língua, são o sonho de qualquer empresa e nós esperamos que eles sejam incorporados na área de inovação", diz Oliva. "Não é incomum que pessoas muito bem qualificadas sejam levadas para a área de gestão, por exemplo, e não diretamente para a inovação."

 

Quando os bolsistas retornam ao Brasil, eles preenchem um relatório final e respondem a um questionário. De acordo com o CNPq, os dados desses estudantes são computados e servem para que seja mantido contato com o estudante. "Pretende-se que nosso sistema periodicamente mande uma mensagem com poucas perguntas, todas objetivas, para que os estudantes respondam. Entre elas, vamos perguntar se ele está trabalhando em alguma empresa e se é na área de inovação."

 

De acordo com Oliva, o sistema acompanhará os alunos alguns anos após deixarem a universidade. A novidade foi divulgada durante lançamento do portal Estágios e Empregos, que visa a conectar bolsistas e ex-bolsistas do Ciência sem Fronteiras com oportunidades no setor privado.

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