Atendendo parcialmente a um pedido do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp) e de outras entidades de classe, a Secretaria Estadual de Educação resolveu, na sexta-feira, dividir em duas vezes o desconto dos dias parados dos docentes que permaneceram em greve por mais de 13 dias.
Cada escola afetada pela paralisação, que durou um mês, decidirá o calendário de reposição das aulas.
O governo descontará até 13 dias do salário que será depositado em maio. O restante dos dias parados será descontado em junho.
A Apeoesp pedia que os salários fossem pagos integralmente e que, apenas se o professor não fizesse a reposição, os valores fossem descontados. Inicialmente o governo havia anunciado que o desconto seria integral, de uma só vez.
Em nota, a secretaria destacou que o número de professores que aderiram à greve “foi variável” e “poucos foram os que ficaram paralisados” durante todo o período. A secretaria, porém, não informou o número de professores que ficaram parados todo o mês.