Gestão anterior definiu áreas estratégicas

Novo presidente da Capes diz que, por princípio, evita a descontinuidade, e deve "manter o que está bom"

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Por Agencia Estado
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O 4.º Plano Nacional de Pós-Graduação vai indicar algumas áreas de atenção especial, consideradas estratégicas para o desenvolvimento do País e que, portanto, tendem a receber mais incentivos para a formação de professores e pesquisadores. Isso deve demorar alguns meses. ?Provavelmente no ano que vem tenhamos indicações destas áreas prioritárias?, calcula Marcel Bursztyn, presidente da Capes. O último mapa de setores estratégicos, montado no governo FHC, indicava que a Capes deveria fomentar a formação de profissionais capazes de: 1) avaliar sistemas educacionais, 2) implementar educação especial, 3) atuar na reforma do Estado, 4) implantar metodologia científica no setor industrial, 5) estudar e propor mudanças nas relações do trabalho e 6) atuar em relações econômicas e políticas internacionais, segundo Luiz Valcov Loureiro, ex-diretor de programas da instituição. A nova gestão da Capes, conforme Bursztyn, não pretende reinventar a roda. ?É uma questão de princípios: em políticas públicas busco ao máximo evitar a descontinuidade. Não sou dono da verdade?, afirma o presidente. ?A Capes tem uma história de três décadas, tem 2.800 programas de pós-graduação nas universidades e uma posição invejável no cenário internacional, tem um sistema de credenciamento que permite ao estudante saber para onde está indo, um sistema de avaliação com notas que serve de modelo para outros outros países; temos de manter o que está bom e ir aprimorando.?

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