21 de novembro de 2012 | 12h12
A Fundação São Paulo (Fundasp), entidade mantenedora da PUC-SP, enviou nesta semana um comunicado via email a professores e funcionários da instituição, pedindo aos que a "amam" e "se preocupam" com ela, para que não se pautem por assembleias pouco representativas e que não paralisem suas atividades.
Na carta, a Fundasp afirma que o movimento grevista não é legítimo, pois "não se cumpriram as exigências legais para deflagrá-lo" e que o motivo que o embasa fere os estadutos da universidade e da Fundação.
A instituição lembra ainda que uma greve nesta época do ano prejudicará alunos e a comunidade acadêmica, seja pela aplicação de avaliações finais ou do vestibular, seja pela "confecção das folhas de pagamentos do décimo terceiro salário".
Mais uma vez, a Fundasp reitera que a decisão de d. Odilo Scherer, cardeal-arcebispo de São Paulo e grão-chanceler da PUC, está dentro do princípio constitucional da automia universitária.
Contatada pelo Estadão.edu, a Assessoria de Imprensa da Fundação não respondeu até às 12 horas desta quarta-feira, 21, se os professores e funcionários que optarem por aderir à paralisação serão punidos.
Ao longo do dia, devem ocorrer assembleias nos cursos da PUC. À noite, está prevista a realização de uma “audiência pública” no Teatro Tuca, para a qual foram convidados representantes da comunidade acadêmica, além dos três candidatos a reitor e de d. Odilo. Dirceu de Mello, atual reitor e o mais votado pela comunidade, já confirmou presença.
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