Fundação Carlos Chagas também critica Enade

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Por Agencia Estado
Atualização:

O Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes) recebeu críticas também da Fundação Carlos Chagas, que recusou um contrato de R$ 6 milhões para preparar parte do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). A outra parte da avaliação foi oferecida à Cesgranrio, que ainda não assinou o contrato, mas afirmou que está negociando com o Ministério da Educação. Responsável pela elaboração de diversas avaliações e concursos, entre eles o Provão - substituído agora pelo Enade -, a Fundação Carlos Chegas considerou que havia muitos problemas técnicos na proposta. "Fomos convidados, mas depois de enviarmos vários ofícios pedindo esclarecimentos ao ministério, continuamos sem parâmetros mais delineados para elaborar a avaliação. Não tínhamos elementos para fazer uma avaliação séria. Por isso, consideramos bastante temerário assinar um contrato", afirmou o presidente da instituição, Rubens Murilo Marques. Paulistas As três universidades estaduais paulistas foram as primeiras instituições a fazer críticas ao Enade. No dia 19, o Conselho de Graduação da Universidade de São Paulo (USP) decidiu, a princípio, boicotar a avaliação. Na Universidade Estadual Paulista (Unesp), a reunião do conselho que tratará do assunto está prevista para esta quarta-feira. E o reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Carlos Henrique de Brito Cruz, informou que o assunto ainda está sendo discutido. Na próxima semana, os reitores e pró-reitores de graduação das três instituições deverão se reunir e decidir oficialmente se participarão ou não do Sinaes. Na ocasião, vão elaborar um documento para ser enviado ao MEC.

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