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Funcionários em greve continuam em frente à reitoria

Prédio está cercado por policiais militares, mas movimento no campus é tranquilo

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Por Redação
Atualização:

Os servidores da USP em greve há quase um mês continuaram hoje de manhã o movimento em frente à reitoria, que permanece protegida por policiais militares. Os funcionários receberam apoio de alunos e professores e rodaram o campus com um carro de som para tentar mobilizar outras pessoas interessadas em aderir ao movimento. Cerca de 80 pessoas estavam reunidas na porta do prédio. Ontem de manhã houve uma manifestação contra a ação da PM ocorrida na segunda-feira e os manifestantes voltaram a bloquear o prédio da reitoria. Mais tarde, expulsaram policiais militares da área do Cepeusp, complexo esportivo da Cidade Universitária. Na quinta-feira, às 6 horas, funcionários em greve prometem bloquear a entrada principal do campus, impedindo o acesso de quem chega pela Avenida Alvarenga. Os funcionários estão em greve desde o início de maio, mas a situação na USP ficou mais tensa desde que, há uma semana, funcionários em greve bloquearam oito prédios da Cidade Universitária. Na segunda-feira, o campus amanheceu ocupado por PMs da Força Tática, que liberaram o acesso aos prédios da atual e da antiga reitoria, do Cepeusp, da coordenadoria do câmpus, da coordenadoria de assistência social, dos Museus de Arte Contemporânea (MAC) e Arqueologia e Etnologia (MAE) e da creche oeste. Hoje, às 19 horas, haverá uma reunião do Comitê de Mobilização dos Estudantes da USP. Na quinta-feira, às 18 horas, será realizada uma assembleia geral dos alunos, convocada pelo DCE.

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