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Funcionários da USP questionam prisão de servidor em protesto

Cerca de 150 pessoas foram até o Centro de Detenção Provisória em Pinheiros prestar solidariedade a Fábio Harano, acusado de atos de vandalismo e associação criminosa

Por Victor Vieira
Atualização:

SÃO PAULO - Cerca de 150 funcionários da Universidade de São Paulo (USP) foram na tarde desta terça-feira, 24, até o Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, na zona oeste, em apoio a Fábio Harano, servidor da instituição preso na segunda-feira sob suspeita de cometer atos de vandalismo e associação criminosa durante um protesto. A presença de viaturas da Polícia Militar no local, entretanto, fez os manifestantes desistirem do ato. 

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"A maioria nem desceu dos três ônibus que levamos até lá", contou Aníbal Cavali, um dos diretores do Sindicato de Trabalhadores da USP (Sintusp). "Soubemos que a Tropa de Choque estava de sobreaviso e achamos arriscado fazer o protesto", completou. Não houve confrontos entre policiais e manifestantes, informou a PM. 

Segundo Cavali, o detido não participa de atos de vandalismo. "Ele sempre está nas manifestações com a gente, mas de forma pacífica", disse. "Essa prisão é injusta", reclamou.

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