Funcionários da USP encerram greve iniciada em maio

A reintegração do ex-funcionário Claudionor Brandão ainda continuará a ser negociada, diz o sindicato

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Por Fabio M. Michel e da Central de Notícias
Atualização:

A greve de funcionários da Universidade de São Paulo (USP) chegou ao fim na tarde desta terça-feira, 30, após a reitoria aceitar algumas das reivindicações da pauta de negociações. O movimento durava desde o dia 5 de maio.

 

 

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A retomada ao trabalho foi decidida em assembleia, que desde o fim da manhã acompanhava as negociações entre os representantes dos funcionários e os da universidade. Entre as cláusulas atendidas pela reitoria estão os novos valores do auxílio-alimentação - de R$ 320 para R$ 400, retroativos a 1º de maio - do auxílio-refeição - de R$ 13 para R$ 15 - e do auxílio-creche (R$ 422).

 

Outro ponto destacado pelo Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), foi a conquista do auxílio-educação especial, que será pago aos pais e mães funcionários da instituição que tenham filhos excepcionais. O valor do auxílio é igualmente de R$ 422, e será pago até que o educando alcance a idade de 18 anos.

 

O reajuste salarial dos funcionários será de 6,05%, mas o sindicato avisa que a discussão sobre o índice de aumento será retomada em setembro. No início da greve, a reivindicação era de 16%, mais uma parcela fixa de R$ 200.

 

Outra cláusula da pauta de negociações que deverá ser decidida mais adiante é a reintegração do ex-funcionário Claudionor Brandão, exonerado pela reitoria em dezembro do ano passado.

 

Também houve o comprometimento da reitoria de não descontar os dias parados durante a greve, e que não haverá perseguição ou demissão de nenhum grevista.

 

Os funcionários devem retornar ao trabalho nesta quarta-feira, 1º de junho.

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