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Funcionários da Unicamp suspendem greve

O STU pretende buscar a unificação do movimento com alunos e professores

Por Agencia Estado
Atualização:

O Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU) decidiu, em assembléia realizada na segunda-feira, suspender a greve, que não estava sendo acompanhada pelos professores ou alunos. O STU pretende buscar a unificação do movimento, e confirmou uma paralisação conjunta com o Diretório Central de Estudantes (DCE) e a Associação dos Docentes (Adunicamp) para o próximo dia 21. Na Universidade Estadual Paulista (Unesp), assembléia da Associação dos Docentes (Adunesp) realizada na segunda-feira no campus de Assis determinou paralisação nos dias 19 e 20 de junho, e greve por tempo indeterminado a partir do dia 21. Os funcionários de Assis já estão em greve. Já os professores do campus de franca decidiram fazer greve até o dia 23, quando haverá nova assembléia. Os funcionários e professores de USP, Unesp e Unicamp pedem, além de aumento salarial, aumento do total de verbas estaduais investidas em educação, que hoje representa 30% do Orçamento estadual. Na última quinta-feira, reitores das três universidades estaduais se reuniram com representantes dos sindicatos de professores e funcionários, mas não houve acordo. Eles mantiveram a oferta de 0,75% de reajuste salarial; a categoria pede 7%. Os reitores ainda propuseram a criação de uma comissão mista de acompanhamento da evolução do ICMS, imposto que gera a verba para as universidades. E declaram que defenderão na Assembléia Legislativa o aumento do porcentual da arrecadação destinado às universidades. Atualmente são 9,57%, e os reitores pedem agora 11,19%. Os grevistas também exigem essa mudança no índice, mas defendem 11,6%.

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