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Funcionários da Unicamp encerram greve após 112 dias

Paralisação foi a mais longa da história da universidade; servidores terão aumento de 5,2% nos salários

Por Victor Vieira
Atualização:
Greve de funcionários e servidores das foi a mais longa da história da universidade Foto: JF Diório/Estadão

Atualizada às 20h10

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SÃO PAULO - Após 112 dias parados, os servidores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) decidiram nesta quinta-feira, 11, encerrar a maior paralisação da história da instituição. O grupo aceitou a proposta feita pela reitoria, de aumento de 5,2% nos salários e abono de 28,6% para recompor as perdas inflacionárias desde maio, quando começou a negociação do dissídio. 

A decisão foi tomada em assembleia com 600 grevistas, que iniciaram o movimento contra o congelamento salarial proposto pelos reitores. Os benefícios serão pagos uma semana após o retorno às atividades. Outra promessa da reitoria é levar à frente a equiparação dos pisos salariais entre carreiras semelhantes na Unicamp e na Universidade de São Paulo (USP). 

Já os docentes, que suspenderam a greve há 42 dias, aceitaram um abono de 7,6% - em complemento ao benefício que já havia sido pago pela reitoria em agosto. À época, a Unicamp também propôs abono aos funcionários, que rejeitaram.

Unesp. Na Universidade Estadual Paulista (Unesp), há greve dos professores em oito câmpus - de 24. Cinco aceitaram a proposta feita pela reitoria, que inclui reajuste e abono nos mesmos valores da Unicamp, além de aumento de 41,6% no vale-alimentação, em duas parcelas. 

Dos 16 câmpus onde os funcionários ainda estão de braços cruzados, 5 já fizeram assembleias e só 1 recusou. Servidores e docentes da Unesp ainda vão esperar assembleias gerais na próxima semana para dar fim à greve. Outro pleito dos funcionários é antecipar a equiparação dos pisos salariais com os pagos na USP.

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