Funcionários da reitoria da USP aderem à greve dos servidores

Decisão foi tomada na manhã desta terça-feira; paralisação começou há 21 dias

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Por Carlos Lordelo
Atualização:

Os funcionários da reitoria da Universidade de São Paulo (USP) aprovaram na manhã desta terça-feira, 25, a adesão à greve dos servidores iniciada há 21 dias.

 

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Em assembleia realizada em frente ao Museu de Arte Contemporânea (MAC), na Cidade Universitária, eles também decidiram fechar o prédio da administração central por tempo indeterminado.

 

Segundo o diretor de base do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), Magno de Carvalho, o movimento ganha força com a participação dos funcionários da reitoria. “A reitoria é a casa do reitor. O fechamento do prédio aumenta a pressão pela reabertura de negociações com o Cruesp (Conselho dos Reitores das Universidades Estaduais Paulistas)”, diz.

 

Os servidores alegam que o governo do Estado quebrou a isonomia salarial ao ter aprovado, em março, um aumento de 6% retroativo a fevereiro só para os docentes da USP, Unesp e Unicamp. No último dia 11, o Cruesp concedeu reajuste de 6,57% aos funcionários e, novamente, aos professores - mantendo em pauta a principal reivindicação do Fórum das Seis (entidade que representa professores, funcionários e estudantes das universidades paulistas e do Centro Paula Souza).

 

“O que nós queremos agora é mais 6%, para equiparar nosso aumento ao dos professores”, explica o diretor do Sintusp. “Até aceitamos deixar para o segundo semestre a negociação do porcentual restante para chegar ao reajuste de 16% e também da incorporação de R$ 200 aos salários-base.”

 

Procurada, a USP informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que “por enquanto” não irá se manifestar sobre o que os funcionários decidiram nesta manhã.

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