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Formação profissional: Comércio Exterior

Curso tecnológico é indicado para quem já trabalha na área

Por Cris Olivette
Atualização:

O coordenador dos programas de gestão da Universidade Paulista (Unip), Santiago Valverde, afirma ser grande a procura pelo curso superior de tecnologia em comércio exterior. “Temos cerca de 15 unidades no Brasil que o oferecem, e há mais de 1.400 alunos matriculados.”

 

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O objetivo das aulas é desenvolver competências relacionadas a processos de despacho de importação e exportação, análise de câmbio, legislação aduaneira, direitos de navegação, seguro no comércio internacional e marketing internacional.

 

A Unip inclui em todos os semestres o Projeto Integrado Multidiscliplinar (PIM). “Esse projeto é bastante interessante e foi elogiado pelo MEC, porque foca o conteúdo das disciplinas do semestre. Assim, os alunos colocam em prática o que aprenderam no período.”

 

Para Valverde, o programa é indicado para profissionais que já trabalham na área e querem ter um aprendizado rápido. Para as aulas, a Unip contrata professores com experiência prática de mercado, porque muitos estudantes já atuam na área. “Se colocarmos um mestre ou Phd sem experiência de mercado, ele vai passar apuro com esse pessoal”, avalia o professor.

 

Os profissionais podem atuar como gerente ou analista de importação e exportação, analista de câmbio e consultor, entre outras atividades.

 

Comércio exterior

 

Salário inicial estimado. R$ 2,5 mil

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Duração. 2 anos

 

Disciplinas. Sistemática de importação e exportação, teoria e prática cambial, legislação aduaneira e logística para comércio exterior

 

Estagiário aprende os passos do processo de importação

 

Aos 26 anos. Alexandre Dias da Cruz está cursando o terceiro semestre de tecnologia em comércio exterior. No estágio, iniciado em fevereiro, o estudante tem a oportunidade de colocar em prática 100% do que aprende durante as aulas.

 

“O estágio está sendo muito bom. Estou trabalhando numa empresa de importação que comercializa uma linha diversificada de produtos, que vai de cozinhas industriais, móveis e guindastes, até helicópteros.”

 

Em seu dia a dia de trabalho confere licenças de importação, confirma embarque de mercadorias, presta assistência para o desembarque de produtos na alfandega e confere documentação. Ele também faz fechamento de câmbio, que consiste na compra e venda de moeda estrangeira.

 

O estudante conta que optou por essa profissão pelas oportunidades de trabalho que oferece. “Como tenho inglês e espanhol, achei que seria uma boa forma de aliar esse conhecimento com o trabalho em comércio exterior.”

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Após formado, pretende continuar trabalhando na área de importação.

 

QUEM É

 

Alexandre Dias da CruzALUNO DE TECNOLOGIA EM COMÉRCIO EXTERIOR

 

CV. Cursa o terceiro semestre e faz estágio desde o início do ano numa empresa de importação. No trabalho, tem a oportunidade de aplicar tudo o que aprende nas aulas. Pretende seguir carreira na área de importação.

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