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Fies deve ter 50 mil vagas novas no 2.º semestre

Inscrições começam em 16 de agosto, nos sites do MEC e da CEF. Quem não conseguiu financiamento pode tentar de novo

Por Agencia Estado
Atualização:

O estudante interessado em participar do Programa de Financiamento Estudantil (Fies) poderá fazer sua inscrição a partir de 16 de agosto nos sites do Ministério da Educação (www.mec.gov.br) ou da Caixa Econômica Federal (http://fies.caixa.gov.br). Neste segundo semestre, o governo federal prevê que o programa abrirá 50 mil novas vagas e, para isso, serão investidos aproximadamente R$ 98 milhões. O estudante com interesse em participar do Fies deve ter CPF próprio e estar matriculado em curso credenciado no programa. As universidades ou faculdades que pretendem participar devem manifestar interesse entre os dias 26 de julho e 6 de agosto. O estudante que participou do último processo de seleção sem sucesso pode participar novamente desta nova etapa. Após preencher a inscrição online, o candidato deve enviar uma cópia do protocolo para a faculdade. Para autorizar a inscrição, o MEC leva em consideração os mesmos critérios referentes à família com quem o candidato mora e, portanto, divide as despesas. O estudante precisa ainda comprovar que não tem condições de pagar as mensalidades do curso. Insuficientes As 50 mil novas vagas não são suficientes para atender a demanda atual, segundo Gustavo Petta, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE). Além disso, ele acredita que o programa é burocrático. "Por exemplo, é necessário um fiador que ganhe o dobro da mensalidade, e isso impede o acesso ao Fies", explicou. José Walter Pereira dos Santos, diretor-executivo da Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup), comemora a nova etapa do programa. "Todo financiamento ajuda." Mas ele faz uma ressalva. "Cinqüenta mil (vagas) não resolvem nada porque a demanda é três, dez vezes maior." De acordo com Pereira, projetos como o Universidade para Todos, que espera votação no Congresso, poderiam ajudar os mais carentes. As universidades privadas abririam vagas em troca de isenção fiscal. "Não podemos deixar de ter essa compensação", explica o diretor-executivo.

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