Federais de São Carlos e do Rio Grande do Sul decidem por fim à paralisação

Instituições são ligadas ao Proifes, entidade sindical que assinou acordo com o governo

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Por Redação
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Os professores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) decidiram nesta segunda-feira, 6, por fim à paralisação. Os sindicatos das duas instituições são filiados ao Sindicato de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), entidade que aceitou a proposta do governo na semana passada e assinou acordo para encerrar a greve. As decisões, tomadas em assembleias, confirmaram o resultado de uma consulta realizada pela internet nessas universidades na semana passada, quando quase 75% dos docentes votaram pela volta às atividades. Na UFRGS, a greve começou no dia 10 de julho, e na UFSCar, no dia 18 de junho. Ao longo desta semana, professores de todo o País decidirão em assembleias pela continuidade ou não da greve. Os resultados devem ser apresentados até quarta-feira, 8. Na quarta-feira da semana passada, 1°, o governo decidiu assinar acordo com o Proifes, entidade que representa apenas 7 das 59 universidades federais. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), que representa a maior parte da categoria, recusou a proposta governamental e, desde então, tem orientado as bases para endurecerem o movimento. Ligados ao Andes, os docentes da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) decidiram, em assembleia nesta segunda-feira, manter a greve. Eles irão apresentar uma contraproposta ao Ministério da Educação e cobrar a reabertura das negociações. De acordo com a Associação dos Docentes da Unifesp (Adunifesp), a adesão nos seis câmpus da universidade é alta, com exceção dos cursos da Faculdade de Medicina, onde as aulas, principalmente dos alunos nos últimos anos do curso, e da pós-graduação, estão ocorrendo normalmente.

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