
20 de junho de 2011 | 12h42
A morte do estudante Felipe Ramos de Paiva, de 24 anos, há um mês, levou a Faculdade de Economia e Administração (FEA) da USP a mudar o esquema de segurança de seu estacionamento. O mesmo aconteceu com a vizinha Escola Politécnica.
Em ambas unidades, os acessos de entrada e saída dos estacionamentos receberam dois cones cada. Da forma como foram posicionados, eles não chegam a fechar a passagem, mas forçam os veículos a reduzir a velocidade “e permitem ver o rosto do motorista”, explicou um dos seguranças da FEA. “Ajuda a identificar um comportamento suspeito”, completou ele, que não quis revelar o nome.
Além dos cones, a FEA adotou uma cadeira de vigia semelhante à usada por salva-vidas de piscinas. Com cerca de 2 metros de altura, elas ampliam o campo de visão dos seguranças sobre o estacionamento. Os vigilantes contaram que alternam a permanência na torre com caminhadas a pé pelo bolsão ao longo do dia.
A assessoria de imprensa da USP informou que as intervenções vistas na FEA e na Escola Politécnica são de responsabilidade de cada uma das faculdades, e não foram uma determinação do Conselho Gestor da universidade.
Motos elétricas. Uma novidade na vigilância dos campi da USP da capital é a utilização, a partir do início de julho, de motos elétricas pela Guarda Universitária. Ao todo serão 15 scooters movidas a eletricidade, que não poluem: 11 vão operar no Butantã, duas na Faculdade de Medicina, ambos na zona oeste, e duas na USP Leste, na zona leste.
O professor da Politécnica José Aquiles Baesso Grimoni diz que a autonomia dos veículos é de 60 quilômetros. “Elas vão ser recarregadas em eletropostos que estão sendo montados nos campi.” As motos, diz ele, foram doadas pela multinacional EDP no Brasil.
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