Experiência não basta; é preciso saber ensinar

Para vice-diretor da Eaesp-FGV, não se pode esquecer da missão de criar e difundir conhecimento

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Por Agencia Estado
Atualização:

Ter conhecimentos teóricos muito sólidos e vivência prática no mundo dos negócios, aptidão para ensinar ou ?gostar de ajudar os alunos a aprender? e ter uma vocação forte para a pesquisa. Essas são as habilidades que a Escola de Administração e Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas espera de seus professores. ?Em uma instituição como a nossa, fundamentada na pesquisa não só para dar aulas, a nossa missão é criar conhecimento e difundi-lo?, explica o professor Marcos Augusto Vasconcellos, vice-diretor acadêmico da Eaesp-FGV. A escola lançou um edital que recruta nove profissionais, num processo que dura até o final do ano. No começo do ano que vem, será aberto um programa de recrutamento permanente. O professor que for admitido poderá entrar como assistente com a remuneração de R$ 5,6 mil. Se ele tiver mais experiência, mais publicações, pode entrar no posto de adjunto, com R$ 7 mil. A escola oferece bolsa de pesquisa que pode ser até 50% do salário base. Ganhos adicionais Vasconcellos detalha que há oportunidade de ganhos adicionais se o professor der aulas em cursos de extensão. Também há um outro programa formal de incentivo à pesquisa, dependendo do quão produtivo ele for. ?Não dá para dizer qual é o valor que cada um vai receber por mês. O professor que se dedica à atividade acadêmica tem condição de montar uma receita mensal adequada?, assegura. A Eaesp tem 300 profissionais com vínculo direto. Desse total, 120 são professores de carreira, com dedicação exclusiva à escola. Outros 180 são contratados de modo extra carreira. Optam por dar aula na escola, mas podem ter outro trabalho, muitos são executivos. ?Não é juízo de valor, é opção de vida de cada um,? pondera. Hoje, a escola tem entre cerca de 12 a 13 mil alunos, entre graduação, doutorado, mestrado acadêmico e o mestrado profissionalizante. Mas a escola recorre a outros profissionais. leia também Educação é mercado dinâmico e competitivo Busca por cursos não diminui com retração econômica

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