27 de fevereiro de 2009 | 18h40
A estudante de pedagogia Layanne Cristine da Silva, acusada de queimar quatro calouros durante trote na Fundação Municipal de Educação e Cultura de Santa Fé do Sul, no interior de São Paulo, admitiu em polícia que foi a responsável por jogar o produto químico na estudante Priscila Vieira Muniz, de 18 anos, grávida de quatro meses. Layanne negou ter jogado o produto nas costas de outras três vítimas: Adrian Garcia, 20 anos, Priscila Callado Soares, 21 anos, e Jéssica Silva Rezende, de 17. Enquete: você considera essa lei necessária?Universidades são contrárias à responsabilizaçãoCâmara aprova projeto de lei contra o trote universitárioMPF vai apurar omissão de faculdade de Santa Fé em trotesPolícia identifica mais vítimas de trote violento em Santa Fé Conte a sua história de trote Você tem imagens de trote? Envie ao Foto RepórterEditorial: Os selvagens debiloidesPesquisador diz que prática é medieval Em depoimento ao delegado da Mulher, Gervásio Favaro, a acusada disse que comprou creolina para jogar nos calouros, mas não sabia das consequências. Ela disse que praticou os atos com um aluno, que a polícia espera ouvir na próxima semana. Layanne negou ter misturado outros produtos com a creolina, o que teria provocado as queimaduras, mas a polícia não acreditou na sua versão e tem o depoimento de uma segunda vítima - Priscila Soares - que reconheceu Layanne por fotos. A polícia espera resultados de laudos periciais sobre as lesões para concluir o inquérito e indiciar Layanne.
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