31 de janeiro de 2012 | 02h14
O tão prometido Enem de abril foi cancelado. Resta agora aos estudantes se preparar para as provas dos dias 3 e 4 de novembro. O concurso ganha importância à medida que mais instituições usam o exame como vestibular. No ano passado, por exemplo, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) colocou todas as suas vagas no Sisu, sistema que seleciona alunos para o ensino superior público com base nas notas do Enem.
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Participar do exame também é pré-requisito para quem deseja financiar um curso em instituições particulares usando o Fies ou ganhar uma bolsa de estudos do ProUni.
Por conta da Teoria da Resposta ao Item (TRI), as provas deste ano vão ter a mesma dificuldade das últimas três edições. Então, a primeira dica dos especialistas para o candidato é resolver os exames antigos. Ele vai conhecer o “estilo do Enem”, focado na avaliação de habilidades e competências dos estudantes.
O ideal é fazer as provas como se fosse um simulado, para adquirir o hábito de responder às 90 questões de cada dia de exame no tempo permitido.
A redação do Enem também merece atenção especial. Em seu texto, o aluno deve elaborar uma proposta de solução para o problema que lhe é apresentado. Estar bem informado ajuda na argumentação.
Aprovado em 1.º lugar no curso de Engenharia de Produção da UFRJ, o estudante carioca Daniel Sterenfeld Crohmal, de 17 anos, diz que entrava em sites noticiosos todos os dias, antes de começar a jornada de estudos em casa. Desde o início do ano, escrevia uma redação por semana e submetia à análise dos professores de seu colégio, o pH.
No Enem, seu texto recebeu 980 pontos (numa escala de zero a mil). “Citei coisas que li nos jornais”, conta. Na parte objetiva, ele só errou 11 dos 180 testes do exame. “As pessoas acham o Enem fácil e deixam de estudar ou então só pegam nos livros no segundo semestre. Isso é errado.”
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