19 de agosto de 2010 | 18h22
A edição 2010 do Enem custará aproximadamente R$ 128 milhões, um salto de 28% em relação ao contrato firmado em 2009. O extrato de dispensa de licitação para o serviço de aplicação e correção da prova foi publicado na edição desta sexta-feira, 20, do Diário Oficial da União.
Segundo o instituto, o aumento se deve à ampliação do número de inscritos, reforço na contratação de pessoal e atualização monetária. O custo por aluno será de R$ 27,87.
O contrato com o consórcio formado por Cesgranrio e Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe) deve ser finalizado na próxima semana, diz o MEC. O presidente do Inep, Joaquim Soares Neto, foi presidente do Cespe, órgão vinculado à Fundação Universidade de Brasília.
O pré-teste das questões também ficará a cargo de um consórcio formado por Cespe e Cesgranrio, contratado sem licitação. O pré-teste serve para verificar quais perguntas são consideradas fáceis ou difíceis.
Conforme revelou o Estado, em apenas um ano o contrato do pré-teste aumentou 559% – de R$ 939,5 mil para R$ 6,191 milhões. Segundo o Inep, “o projeto de 2010 é muito mais amplo”. O instituto alega que o pré-teste ocorrerá em quatro etapas, contra uma em 2009. O Inep pretende aplicar o pré-teste para 100 mil alunos em 40 municípios, contra 50 mil de 10 capitais em 2009.
Comparando o preço médio do pré-teste por aluno, o valor subiu 229,5% em um ano – de R$ 18,79 para R$ 61,91.
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