05 de novembro de 2010 | 12h50
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“No caso do relógio talvez seja um risco, mas não consigo imaginar como usariam um lápis para fraudar o Enem”, diz o vestibulando Matheus Lima Tulio, 17 anos. “Não tem o que colar no Enem. Já é uma avaliação sem fórmulas, mais interpretativa”, enfatiza Marina Carrara, 18 anos.
Para Beatris Guarita Dotta, de 20 anos, o problema também será o tempo. “Nos exames da Unesp não pode usar relógio, mas os fiscais avisam de meia em meia hora. No Enem, não.”
A educadora Daisy Kaunert de Souza, professora universitária há 22 anos e ex-consultora do MEC, critica as restrições. “Tem de tomar cuidado para evitar fraude, mas exageraram na dose”, opina. Para ela, até borracha é importante para uma boa prova: “Apagar e refazer faz com que a pessoa raciocine”, diz.
No ano passado, o espaço oferecido para rascunho foi considerado insuficiente. “Sempre escrevo e apago, fica uma bagunça. Vou me dar mal por causa disso”, acredita Caio Augusto Godoy, de 18 anos.
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