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Em greve, professores da Unifesp fazem novo protesto nesta 3ª

Docentes se concentraram em frente à Bovespa para reivindicar plano de carreira

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Por Redação
Atualização:

Professores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) que aderiram à greve nacional da categoria realizaram mais um ato de protesto na manhã desta terça-feira, 12, na capital. Cerca de cem manifestantes se concentraram em frente ao prédio da Bovespa, no centro, e fizeram um apitaço para pedir mais investimentos do governo federal em educação. "Dinheiro pra Copa tem, pra educação tem que ter também", gritavam os manifestantes, que devem se reunir em assembleia às 14 horas.

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Durante o protesto, foram distribuídos informativos com as reivindicações dos professores, que, de acordo com o texto, exigem "ensino público gratuito e de qualidade, plano de carreira que valorize o trabalho docente e condições dignas de infraestrutura para as instituições federais".  

A realização do protesto foi aprovada em assembleia que reuniu cerca de cem professores na última segunda-feira, 4. Todos os seis câmpus da Unifesp estão parados. A greve atinge ao todo 51 instituições públicas federais de ensino superior: 47 universidades, três institutos e um centro de ensino tecnológico, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira, 11, pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN).

A principal reivindicação dos grevistas é a revisão do plano de carreiras. O sindicato defende que o atual modelo não permite uma evolução satisfatória do professor ao longo da profissão.

No ano passado, o governo fechou um acordo com a categoria. Ele previa a revisão do plano de carreiras para 2013, além de um aumento de 4%, a partir de março, e a incorporação de gratificações. Os dois últimos pontos já foram concedidos, mas o novo plano continua pendente.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, argumenta que há prazo legal para que essa negociação seja concluída, já que o orçamento de 2013 será fechado agosto.

A paralisação nacional dos docentes foi deflagrada no dia 17 de maio. Na Unifesp, os docentes de Diadema iniciaram a greve já no dia 17, e outros quatro câmpus – Baixada Santista, São Paulo, Osasco e São José dos Campos – paralisaram suas atividades acadêmicas a partir do dia 23. No último dia 25, os professores de Guarulhos também aderiram ao movimento.

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