Em assembleia, funcionários da USP decidem manter greve

Funcionários pedem reajuste de 16%; a universidade oferece 6,05%, tanto para funcionários quanto professores

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Por Fabiana Marchezi e da Central de Notícias
Atualização:

Após assembleia realizada na tarde desta terça-feira, 19, os funcionários da Universidade de São Paulo decidiram manter a greve por tempo indeterminado. A paralisação completa 15 dias nesta terça, 19.

 

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De acordo com o Sindicato do Trabalhadores (Sintusp), o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) ofereceu apenas um reajuste de 6,05% tanto para funcionários quanto para professores. 

 

Os funcionários pedem reajuste de 16% - reposição da inflação dos últimos 12 meses mais 10% de reposição de perdas anteriores -, além de incorporação de R$ 200 ao salário. Já os professores pedem aumento salarial de 10%, além de uma parcela fixa de R$ 200.

 

Ainda segundo o sindicato, cerca de 1,2 mil funcionários participaram da assembleia nesta terça-feira. O sindicato estima que 65% dos funcionários aderiram à paralisação.

 

Porém, a assessoria de imprensa da USP afirma que somente 8% dos cerca de 15 mil servidores da USP aderiram ao movimento. Uma nova reunião está marcada para a próxima segunda-feira, 25.

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