Após assembleia realizada na tarde desta terça-feira, 19, os funcionários da Universidade de São Paulo decidiram manter a greve por tempo indeterminado. A paralisação completa 15 dias nesta terça, 19.
De acordo com o Sindicato do Trabalhadores (Sintusp), o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) ofereceu apenas um reajuste de 6,05% tanto para funcionários quanto para professores.
Os funcionários pedem reajuste de 16% - reposição da inflação dos últimos 12 meses mais 10% de reposição de perdas anteriores -, além de incorporação de R$ 200 ao salário. Já os professores pedem aumento salarial de 10%, além de uma parcela fixa de R$ 200.
Ainda segundo o sindicato, cerca de 1,2 mil funcionários participaram da assembleia nesta terça-feira. O sindicato estima que 65% dos funcionários aderiram à paralisação.
Porém, a assessoria de imprensa da USP afirma que somente 8% dos cerca de 15 mil servidores da USP aderiram ao movimento. Uma nova reunião está marcada para a próxima segunda-feira, 25.