<!-- eestatísticas -->País tem 36 milhões de alunos no fundamental

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Por Agencia Estado
Atualização:

Desde o início do Programa de Educação para Todos, que juntou 155 países no começo dos anos 90 com o compromisso de priorizar a educação, o Brasil passou por avanços consideráveis na educação, com destaque para a universalização do ensino fundamental. Mesmo com a pobreza e o isolamento de algumas regiões dificultando o acesso à educação, o País viu seus principais índices educacionais melhorarem. O acesso à educação fundamental passou de 86% para 97% da população de 7 a 14 anos, número que representa 36 milhões de crianças. O índice de analfabetismo apresentou um recuo de 20,1% (1991) para 13,3% (2001). O número de matrículas de mulheres subiu e já supera o de homens em todos os níveis do ensino. Outras iniciativas que ajudaram a mudar os números da educação no País são os projetos que incentivam as famílias carentes a manterem seus filhos na escola, e também a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), que permitiu a redistribuição de recursos e responsabilidades entre as três esferas de governo, tornando as regras de financiamento público mais claras. Com o fundo, o número de alunos que apresentavam defasagem na relação idade/série recuou de 47% (1997) para 41% (2001), favorecendo os estudantes pertencentes às camadas mais carentes da sociedade. No mesmo período, o salário dos docentes teve um ganho real de 19%, segundo estudo do Ipea. Apesar dos avanços, 21,7% dos brasileiros não ficam 11 anos em período escolar, tempo necessário para a conclusão do segundo grau. Segundo especialistas, as iniciativas educacionais não devem se restringir ao nível governamental. A sociedade civil e as ONGs devem participar do processo, incentivando e reivindicando ações dos governos. leia também   Brasil é 72º no ranking de educação da Unesco      mais estatísticas de educação

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