13 de outubro de 2021 | 12h43
Atualizado 13 de outubro de 2021 | 17h11
Como antecipado pelo Estadão, o governador João Doria anunciou nesta quarta-feira, 13, o retorno obrigatório das aulas presenciais em São Paulo a partir de 18 de outubro. Para 3 de novembro, está definido o fim da obrigatoriedade do distanciamento social de um metro entre os alunos. A medida marcará o retorno de 100% dos estudantes da educação básica, sem a necessidade da manutenção de sistemas de rodízio.
Confira as principais perguntas e respostas sobre o tema abaixo:
O retorno às aulas presenciais será obrigatório a partir de 18 de outubro, na rede estadual, privada e em parte das escolas municipais. Como será realizado em rodízio, na prática, nem todos os estudantes precisarão ir à instituição de ensino na segunda-feira.
A determinação do governo estadual foi acordada com o Conselho Estadual de Educação (CEE-SP), de acordo com o vice-presidente do órgão, Hubert Alquéres. Ela abrangerá, portanto, também as escolas privadas e as municipais vinculadas ao conselho (geralmente de municípios de pequeno e médio portes). Em cidades maiores, a data final será discutida nos conselhos municipais, que têm autonomia.
A partir de 3 de novembro, não será mais necessário manter distanciamento social de um metro entre os estudantes. A medida marcará o retorno de 100% dos estudantes, sem a necessidade da manutenção de sistemas de rodízio.
Com o distanciamento social obrigatório em outubro, as escolas poderão continuar com a organização de alunos em sistemas de rodízio. Isto é, com apenas uma parte das aulas, por vez, em regime presencial. O rozídio será abolido em 3 de novembro, quando a distância de um metro entre os alunos deixará de ser exigida.
Os estudantes que não precisarão retornar ao ensino presencial neste momento devem estar em um destes grupos: gestantes e puérperas; alunos com 12 anos ou mais com comorbidades e que não estão com o ciclo vacinal completo; menores de 12 anos de grupos de risco da covid-19; e alunos com prescrição médica que indique a manutenção do ensino remoto.
A recomendação é que estudantes e profissionais da educação com sintomas da covid-19 não compareçam ir às atividades presenciais.
Sim, o uso de máscara permanecerá obrigatório nas escolas. A única exceção é para o momento das refeições.
Na rede estadual, as atividades à distância serão mantidas para atender aos alunos que ainda não podem retornar ao ensino presencial.
O anúncio feito pelo governo do Estado nesta quarta-feira não inclui o ensino superior. Uma das mais importantes universidades do País, a Universidade de São Paulo (USP) anunciou que, após um ano e meio, estava preparada para o retorno presencial no início do mês, mas as principais unidades optaram por cronogramas com retomada apenas para 2022, como as faculdades de Direito, de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), e a USP Leste. A Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) vai manter as aulas remotas até o fim do ano e a Escola Politécnica (Poli) vai voltar em novembro.
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