Dois protestos realizados nesta terça-feira, 20, na cidade universitária da USP foram os únicos sinais visíveis de alguma movimentação política durante o primeiro turno da eleição para reitor.
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A primeira manifestação ocorreu no período da manhã, no Instituto de Psicologia, enquanto professores, alunos e funcionários se dirigiam às urnas. Contou com algumas faixas e distribuição de panfletos propondo um maior peso para alunos e funcionários no pleito.
A segunda partiu da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) e reuniu cerca de 100 estudantes que caminharam com faixas, carro de som e rojões até a reitoria. Durante alguns minutos paralisaram o trânsito na Avenida Luciano Gualberto. Não houve confronto, apenas discussões com motoristas que tentavam furar o bloqueio.
Motorista discute com estudantes que fecharam via em protesto na eleição. Sérgio Castro/AE
O segundo protesto começou no meio da tarde, pois, segundo organizadores, seria o período com maior número de alunos na FFLCH. O Diretório Central dos Estudantes da USP (DCE-USP) coordenou as duas manifestações. Nas demais unidades, o clima foi bastante tranquilo.
A contagem dos votos está prevista para as 20 horas, e deve ser realizada na reitoria por dez mesas de apuração.
Pichação pede boicote à eleição para reitor da USp, que teve primeiro turno hoje. Sérgio Castro/AE
Deste turno de votação sairão oito nomes que irão à segunda rodada, em novembro. O segundo turno determina a lista triplica que é encaminhada ao governador do Estado, que dela seleciona o novo reitor.