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Diferentes reações após divulgação de resultado da 1ª fase da OAB

Estadão.edu conversou com bacharéis que estavam na expectativa da divulgação

Por Felipe Mortara
Atualização:

Após a OAB ter divulgado neste quinta-feira a lista de aprovados para a segunda fase de seu Exame da Ordem, os milhares de candidatos que fizeram a prova da primeira etapa em todo o País reagiram de formas diferentes. Conforme o Estadão.edu havia mostrado em sua edição impressa, muitos bacharéis esperavam os resultados da prova objetiva, ocorrida no último dia 13.

 

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Cintia Bragato, de 34 anos, especialista em pesquisa de mercado que presta o exame pela segunda vez, fez 46 pontos. Como o mínimo exigido era 50, não foi aprovada para a fase seguinte. Porém, como tem carreira estabilizada em outra área, não ficou preocupada. “Não é algo para soltar fogos, mas também não adianta ficar desesperada”, conta. "No último exame que eu fiz, acertei 56, porém não passei da 2ª fase. É muito difícil se manter atualizada sem trabalhar com área jurídica", conta.

 

Ao contrário de Cintia, que não está prestando o exame para mudar de profissão, mas para ter um pouco mais de conhecimento, Danilo Garcia de Andrade, de 27 anos, precisa da carteira da OAB para exercer a atividade que sempre desejou.

 

Formado em Direito pela FMU e pós-graduado em Direito Processual Tributário, Danilo obteve 56 pontos, mas se mostra preocupado com a segunda fase. “Não estou otimista. A OAB é sempre uma caixinha de surpresa. Estou estudando bastante, minha parte estou fazendo.”

 

Danilo teme a interpretação das peças processuais, já que, segundo ele, "a correção é subjetiva, e não legalista". “Tenho um amigo que errou a peça e passou, e outros que acertaram e não passaram”, disse ele, enfatizando uma suposta imprevisibilidade na correção.

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