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Dica de profissional: viajar e continuar estudando

Conheça a rotina de Ricardo Mendes, 26 anos, que se formou em Relações Internacionais em 2000

Por Agencia Estado
Atualização:

Ricardo Mendes, de 26 anos, se formou em Relações Internacionais em 2000. Apesar de exercer a profissão há apenas três anos, já pode ser considerado um profissional experiente nesse mercado tão novo no Brasil. Fique atento para alguns conselhos e saiba como é a rotina de trabalho nessa área. Estado - Por que você escolheu a carreira de RI? Ricardo Mendes - Eu tinha feito intercâmbio quando estava no colegial e gostei da experiência. Na hora de escolher a profissão, quis trabalhar com a área internacional. Estado - Como você entrou no mercado de trabalho? Mendes - Comecei no terceiro ano da faculdade, fazendo estágio no departamento de Relações Internacionais da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), onde fui efetivado quando me formei. Saí de lá para fazer um mestrado na Inglaterra. Agora, trabalho na Prospectiva, uma das poucas consultorias de RI do País, e dou aula na Faculdade Trevisan. Estado - Como é sua rotina na Prospectiva? Mendes - Leio as notícias internacionais dos principais jornais brasileiros e do mundo e faço um clipping dos assuntos mais relevantes. Tenho reuniões e mantenho contato com empresários e analistas de determinados setores. Reúno todo esse material e escrevo relatórios para o cliente, dizendo como está o mercado dele no resto do mundo. Estado - É verdade que há muito emprego para os RI? Mendes - O mercado específico para RI é pequeno. O que existe é a demanda pelo perfil do profissional com formação em RI. As grandes empresas procuram pessoas que falem várias línguas e tenham conhecimentos de política, economia e direito. Tem muito RI atuando em marketing, por exemplo. Estado - O que fazer para conquistar uma boa colocação? Mendes - Acho fundamental viajar e continuar estudando sempre. Eu ainda pretendo fazer um doutorado. E vale a pena estudar no exterior porque no Brasil essa é uma área nova e tem pouca gente especializada. Meu mestrado eu fiz em Cambridge, com uma bolsa do governo britânico. leia também Mercado em alta para Relações Internacionais

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