Depois da revolta de estudantes e integrantes de movimentos feministas contra a lista de uma gincana com itens machistas e desrespeitosos, a diretoria da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e o Grêmio Politécnico optaram por reescrever os itens do Integrapoli responsáveis pela repercussão.
De acordo com um comunicado enviado à imprensa, os trechos foram alterados de modo apresentar "uma melhor conotação, a real, acerca de suas atividades" para que "pessoas alheias a comunidade politécnica, que desconhecem o evento em sua plenitude, não a interpretem erroneamente, como o fizeram de forma generalizada".
As atividades do programa, que haviam sido interrompidas na última terça-feira, 5, foram retomadas de acordo com o comunicado. A lista de ações do IntegraPoli tinha itens como "jogar elásticos em uma caloura de biquíni" ou gravar "bixetes lavando carro de camiseta branca". O mais polêmico, no entanto, era a menção em um vídeo de "inspiração" que sugeria que alunos se masturbem em um desconhecido.
O IntegraPoli existe há mais de 30 anos e é organizado Grêmio Politécnico. A competição é realizada entre equipes de estudantes e os participantes acumulam pontos ao realizar atividades especificadas no documento feito pelo Grêmio.