“Comecei a pós em Big Data em outubro (de 2016, no Mackenzie). Já concluímos duas matérias no ano passado. É a minha segunda pós-graduação. Me formei em Engenharia de Produção e fiz uma pós em Gestão Empresarial. Hoje trabalho em um fundo de Previdência e Saúde.
Vejo grandes volumes de dados passarem em nossas mãos, temos mais de 46 mil clientes. Atuo na gestão de comunicação e otimização de processos. A demanda em Saúde é muito grande, e o custo disso é muito alto. Logo, fazer uma série de cruzamentos e análise de dados é bem interessante. Estou me aventurando e conhecendo essa parte de Big Data. Hoje, com a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), que prevê hospitais e clínicas especializadas em macrorregiões e microrregiões, a gente conseguiria fazer a leitura dessas bases com mais efetividade e proporcionar para os clientes um bom serviço com o mínimo custo. Eu não deixaria dez cardiologistas em uma região e um só pediatra, por exemplo. Dependendo da análise da demanda versus o que temos para oferecer, conseguiríamos fazer esse tipo de melhoria.
Por ler sobre novos interesses de mercado, aliei alguma coisa de que gostasse muito, que é tecnologia, com algo que pudesse aproveitar na minha vida profissional. Antigamente a gente usava muito pouco das ferramentas de gestão. Há um tempo atrás, não existiam engenheiros em banco ou empresa do mercado financeiro.
Desde o início da faculdade, é o que comentam: nossa missão como engenheiro é achar um caminho menos crítico. Um caminho menos crítico de eficiência operacional, de aproveitar as competências corretas. Com essas ferramentas e com a tecnologia, é possível acelerar esses processos e fazer da melhor forma, com menos recursos, e ser mais assertivo. A receita do bolo é a mesma, mas com a tecnologia você pode aproximar, chegar mais rápido. Com a análise de dados, a tecnologia começa a trabalhar para você. Estabelecendo um processo automatizado, aquilo se faz sozinho, e você tem condições de pensar fora da caixa.
Das duas matérias que concluí, uma foi muito em relação à gestão, de como usar os conceitos de Big Data, a aplicabilidade no dia a dia. A outra foi de pincelada sobre todo o curso. Neste semestre, teremos algumas aulas bem de laboratório, que vão promover a questão de linguagem e desenvolvimento, para que a gente tenha alguma vivência. Eu, por exemplo, não tenho vivência nenhuma, então para mim vai ser bem interessante.”