
05 de dezembro de 2010 | 15h55
Juan Manoel S. Treptau, de 6 anos, frequenta a atividade há dois meses. “Ele era introvertido e nunca falava nada na sala de aula por timidez. Hoje ele responde tudo o que perguntam. A diretora do colégio até me chamou para perguntar o que tinha acontecido”, conta a empresária Armila S. Treptau.
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Já a artesã Shirley Oliveira dos Santos, mãe de Bruno, de 4 anos, e Gabriel, de 7, a princípio assustou-se com a mudança que observou em seus filhos depois que começaram a atividade. “Eles ficaram muito mais independentes, passaram a argumentar e discutir seus pontos de vista e começaram a pedir que eu desse o dinheiro na mão deles para eles comprarem o lanche”, conta. “Acho natural porque eles aprenderam a ter responsabilidade.”
A principal mudança que a maioria dos pais observa em seus filhos depois das aulas que “turbinam” o cérebro é a desinibição e o aumento da autoestima. “Quando essas crianças forem para a faculdade, eles encontrarão profissões e campos de estudo que hoje não existem. É preciso ter esse estímulo logo cedo”, diz Ana Cecília Noronha, franqueadoras master do Fastrackids no Brasil.
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