SÃO PAULO - A Escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV) terá uma nova estrutura para o curso de graduação em Economia no próximo ano. Os alunos, a partir do terceiro ano, irão escolher em qual área querem se especializar: Microeconomia, Macroeconomia ou Engenharia de Finanças. O novo formato valerá para os alunos que ingressarem na universidade no próximo ano.
De acordo com Priscilla Tavares, coordenadora da graduação em Economia da FGV, a mudança ocorreu por uma percepção de que os alunos queriam uma especialização maior nas áreas que têm interresse em atuar, o que leva muitos a buscar uma pós-graduação. Segundo Priscilla, a FGV é a primeira do Brasil a adotar esse modelo para o curso de Economia.
Com o novo formato do curso, os alunos terão dois anos com disciplinas comuns e introdutórias às três áreas. Depois, a partir do terceiro ano, o aluno segue para a área de seu interesse onde terão conteúdos mais específicos e avançados. "Nos últimos dois anos do curso, os alunos terão disciplinas que só são vistas em cursos renomados de pós-graduação. Ou seja, eles estarão muito bem preparados", disse Priscilla.
Segundo a coordenadora, em um levantamento feito no ano passado com os alunos de graduação de Economia, a maioria deles demonstrou maior interesse pela área de Engenharia de Finanças. "Que é o tipo de pós-graduação mais procurada por quem quer trabalhar em bancos ou multinacionais", explicou.
Internacionalização. A partir deste ano, a Escola de Economia também passará a aceitar o exame International Baccalaureate (IB), como forma de ingresso para alunos de outros países. O aluno estrangeiro precisará tirar no mínimo 37 pontos dos 45 válidos pelo exame para ser admitido.
Segundo Priscilla, o uso do exame busca atrair mais alunos de outros países e também facilitar o ingresso de estudantes brasileiros de escolas internacionais.
As inscrições para o vestibular da FGV serão abertas no dia 4 de julho e seguem até o dia 13 de outubro. O curso de graduação de Economia tem mensalidade de R$ 3.506.