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Creches municipais em SP vão receber 60% dos alunos a partir de agosto

Limite até agora era de 35%; demais escolas da rede podem atender 100% dos alunos, desde que respeitado o distanciamento de um metro entre eles

Por Julia Marques
Atualização:

A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta terça-feira, 20, que as creches vão receber 60% das crianças a partir de agosto - até agora, o limite era de 35%. As demais escolas da rede podem atender à totalidade dos alunos, mas parte das unidades deve continuar com revezamento de estudantes para garantir o distanciamento mínimo de um metro entre eles.

As novidades foram anunciadas nesta terça-feira, 20, pelo secretário municipal da Educação, Fernando Padula. Neste mês, o governo estadual liberou as escolas para atender 100% dos alunos, de acordo com a capacidade física. A Prefeitura, porém, manteve o limite de 35% no mês de julho.  

Escolas municipais de São Paulo, com estudantes acima de 4 anos, poderão atender todos os alunos, desde que respeitado o distanciamento de um metro Foto: Werther Santana/ESTADÃO

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Agora, com as mudanças anunciadas por Padula, as creches municipais, que atendem crianças de 0 a 3 anos, poderão receber 60% dos estudantes e não haverá rodízio entre eles. Já as escolas que atendem crianças acima de 4 anos poderão receber todos os alunos matriculados, desde que respeitado o distanciamento de um metro. 

Se a escola não tiver capacidade física de atender 100% dos alunos matriculados, deve fazer o rodízio dos estudantes, em dois grupos. Nas Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEI), a jornada será reduzida em meia hora, para organização e limpeza, na entrada ou saída do turno. O secretário ressaltou que a presença em sala de aula continua opcional e que os protocolos sanitários, como uso de máscaras, devem ser mantidos.

As aulas remotas levaram à uma queda na aprendizagem dos estudantes, segundo a Prefeitura. No ano passado, 30% dos alunos da rede municipal não entregaram atividades ou entregaram muito poucas tarefas. Uma avaliação diagnóstica realizada com os alunos indicou que parte dos estudantes classificados com nível de aprendizagem básico teve queda na proficiência e alunos abaixo do básico permaneceram nessa faixa. 

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