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Copa e feriado adiam a greve dos professores USP

Havia o temor de que, com o jogo do Brasil na Copa marcado para o próximo dia 13 e o feriado de Corpus Christi, a mobilização dos grevistas acabasse esvaziada

Por Agencia Estado
Atualização:

O comando da greve dos professores da USP decidiu manter o indicativo de greve, mas marcou nova assembléia para votar a paralisação efetiva para depois da próxima semana. Havia o temor de que, com o jogo do Brasil na Copa marcado para o próximo dia 13 e o feriado de Corpus Christi, a mobilização dos grevistas acabasse esvaziada. A assembléia dos professores, realizada nesta terça-feira, deveria decidir sobre dar ou não início à greve na próxima quinta, dia 8. A assembléia pós-jogo e pós-feriado ficou para o dia 19. Os professores e funcionários das três universidades estaduais paulistas reivindicam 7% de reajuste salarial e mais verbas para a educação em todos os níveis. A greve estava marcada para começar na quinta-feira, mas já há campus da USP com funcionários parados. O Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) já havia aprovado o início da paralisação no dia 31 e faltava apenas os professores aderirem. Segundo informações da reitoria da USP, o campus de Ribeirão Preto e de Rio Claro já iniciaram parte da paralisação. Uma manifestação foi marcada para a quinta-feira, reunindo grevistas das três universidades, na reitoria da USP. Na Unicamp, a assembléia de professores acontece na quarta-feira. O Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU) afirma que os servidores da universidade entrarão em greve a partir de quinta-feira por tempo indeterminado. Dois campus da Unesp já aderiram à paralisação, parcial ou total. No campus de Marília a greve atinge professores e funcionários. Em Rio Claro a paralisação é parcial. Por enquanto as aulas estão sendo mantidas, mas todas as outras atividades, como as administrativas, foram suspensas. Em agosto do ano passado, estudantes, professores e funcionários da USP, Unesp, Unicamp e Fatec pararam exigindo o aumento das verbas. O impasse começou quando o então governador do Estado, Geraldo Alckmin, vetou o artigo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) referente ao aumento dos recursos para educação de 30% para 31%.

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