Nesta terça-feira, sessão do Conselho Universitário da USP decide sobre o projeto de carreira dos servidores técnicos e administrativos da universidade. Durante toda a tarde, professores e funcionários que compõem o conselho estão reunidos decidindo sobre o tema.
A universidade parece ter superado a turbulência por que passou no início de abril, quando funcionários terceirizados que cuidavam da limpeza da USP entraram em greve para protestar contra a falta de pagamento do mês de março. Para marcar os protestos, foi jogado lixo em unidades, como a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, onde as aulas chegaram a ser suspensas.
Outra crise vivida pela atual gestão do reitor João Grandino Rodas ocorreu devido ao anúncio da transferência de funcionários do câmpus da Cidade Universitária a outros endereços, como o Centro Empresarial, em Santo Amaro.
Sob ameaça de greve, a reitoria voltou atrás e afirmou que só seria deslocado do bairro do Butantã quem assim desejasse. A universidade também conseguiu pagar os terceirizados e, no dia 19 de abril, aumentou o vale-alimentação e vale-refeição dos funcionários contratados.
USP afirma que efetuará pagamento de terceirizadosUSP anuncia aumento de benefícios para funcionáriosReitoria da USP emite comunicado sobre transferência de funcionários