Comportamento de crianças e jovens quanto ao uso de telas de TV, celular, internet e videogames é tema de estudo

Fundação Telefônica Vivo apresenta resultados da pesquisa 'Gerações Interativas' nesta quarta-feira

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Por Redação
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As crianças e jovens brasileiros constituem uma população decididamente conectada às telas e tecnologias digitais. Nada menos que 75% dos adolescentes entre 10 e 18 anos afirmam navegar na Internet, enquanto entre as crianças de 6 a 9 anos esse índice é de 47%. Os dados fazem parte da pesquisa “Gerações Interativas Brasil – Crianças e Jovens diante das Telas”, que será apresentada nesta quarta-feira, 28, pela Fundação Telefônica Vivo no Auditório do MASP, em São Paulo. O evento contará com a presença da presidente da Fundação Telefônica Vivo, Françoise Trapenard, da coordenadora científica do Núcleo Escola do Futuro, da USP, Brasilina Passarelli, e da secretária de Inclusão Digital do Governo Federal, Lygia Pupatto. A mediação será realizada por Sergio Pompeu, jornalista editor do Estadão.edu. Em parceria com o Fórum Gerações Interativas, o Ibope e a Escola do Futuro (USP), a instituição pesquisou o comportamento da geração de nativos digitais brasileiros diante de quatro telas: TV, celular, internet e videogames. A coleta de dados aconteceu entre 2010 e 2011 junto a 18 mil crianças e jovens, com idades entre 6 e 18 anos. O Ibope ajustou a amostragem, baseado no Censo Escolar de 2007, e o conjunto válido de respondentes foi de 1.948 crianças e 2.271 jovens, pertencentes a um universo que inclui alunos de escolas do ensino público e privado, nas zonas urbana e rural de todas as regiões do País. Neste sentido, a pesquisa traz comparações inéditas quanto ao uso das quatro telas por regiões, faixas etárias, sexo e meio rural ou urbano.  Trata-se da segunda tomada da pesquisa. Em 2005, o Brasil foi analisado dentro do contexto da região ibero-americana. Desta vez, o retrato é exclusivo do País, o que proporcionou um panorama abrangente e crítico a respeito do contexto e das perspectivas das telas digitais no Brasil.

De acordo com Françoise Trapenard, presidente da Fundação Telefônica Vivo, a pesquisa constitui um rico mosaico, capaz de fornecer subsídios para projetos de educação e aprendizagem que podem ser desenvolvidos pela própria instituição ou por outras organizações que trabalhem com o tema.

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