Comissão do MEC define a coleção Grandes Educadores

A coleção, que terá 20 volumes, vai apresentar cada um dos 24 autores, a obra que produziu, a importância desta obra na educação brasileira

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Por Agencia Estado
Atualização:

Anísio Teixeira, Paulo Freire, Nízia Floresta e Gustavo Capanema serão indicados, com outros 20 mestres brasileiros, para integrar a coleção Grandes Educadores, a ser publicada pelo Ministério da Educação. A comissão técnica, designada em maio pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, para fazer a seleção, já escolheu os nomes e encerra seu trabalho no próximo dia 3 de agosto. A coleção, que terá 20 volumes, vai apresentar cada um dos 24 autores, a obra que produziu, a importância desta obra na educação brasileira e incluir um texto exemplar do autor. O objetivo da iniciativa do MEC, diz o presidente da comissão técnica, Carlos Alberto Xavier, é incentivar a leitura, a pesquisa e a busca do conhecimento. A comissão usou como critérios para a seleção dos nomes: ser brasileiro, pensador e estar entre os autores mortos, e decidiu que os autores devem representar diferentes setores da educação brasileira, tais como educação especial, rural, científica, superior, popular, tecnológica, agrícola. Além de escolher os educadores, a comissão fará indicações ao ministro Haddad. Entre elas, a continuidade da série com novos nomes; a publicação de uma coleção com 28 pensadores estrangeiros selecionados da série Penseurs de L?Education, publicada pela Unesco; e a distribuição das obras a todos os professores da educação básica das redes públicas. EDUCADORES Entre os 24 nomes brasileiros indicados pela comissão estão Anísio Teixeira, Paulo Freire, Florestan Fernandes, Darcy Ribeiro, Lourenço Filho, Helena Antipoff, Fernando de Azevedo, Pascoal Leme, Dumerval Mendes, Cecília Meireles, Aparecido Joli Gouveia, Rui Barbosa, padre Manoel da Nóbrega, Edgar Roquete Pinto, Gustavo Capanema. Entre os autores estrangeiros que exerceram influência sobre educadores brasileiros e que integram a série da Unesco, a comissão destacou Andrés Belo (Argentina), Éluard Claparède (França), John Dewey (EUA), Sigmund Freud (Áustria), Antonio Gramsci (Itália), Ivan Illich (Chile), Anton Makarenko (Rússia), Maria Montessori (Alemanha), José Martí (Cuba), Jean Piaget (Suíça), José Ortega y Gasset (Espanha), Johann Pestalozzi (França), Carl Rogers e B.F. Skinner (EUA), Jean-Jacques Rosseau (França), Lev Vygotsky (Iugoslávia), José Pedro Varela (Uruguai) e José Vasconcelos (México).

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