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Com fim da greve, escolas de SP decidem reposição

Calendário para repor aulas foi discutido entre Secretaria da Educação e sindicato

Por Carlos Lordelo
Atualização:

As escolas da rede estadual de ensino terão autonomia para definir o cronograma de reposição das aulas afetadas pela greve dos professores, informou ontem o secretário da Educação Paulo Renato Souza à diretoria do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).

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O governo ainda não decidiu como será feito o desconto dos dias parados no salário dos docentes que aderiram à paralisação. Durante o encontro, Paulo Renato afirmou que não há possibilidade de discutir reposição salarial no âmbito da Secretaria da Educação, o que deveria ser feito junto à Casa Civil, em conjunto com todos os funcionários públicos.

 

A Apeoesp já solicitou audiência com as secretarias envolvidas na questão para debater a proposta. A categoria mantém a reivindicação de 34,3% de aumento. “Se tem de ser para todo o funcionalismo, então queremos uma audiência de todo o funcionalismo com o Goldman Alberto, governador de São Paulo”, disse Maria Izabel Noronha, presidente da Apeoesp.

 

Também foram discutidos outros assuntos, como a realização de concurso público para contratação de professores e os critérios para a distribuição de aulas entre os docentes temporários. O secretário Paulo Renato se comprometeu a estudar as solicitações do sindicato.

Os professores suspenderam a greve no dia 8, após um mês de paralisação. Nesse período, o sindicato promoveu duas passeatas na região central de São Paulo e entrou em confronto com a Polícia Militar durante manifestação nas imediações do Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, na zona sul da capital.

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