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Colégios rastreiam sites em busca de cyberbullying

Escolas de São Paulo procuram autores de ofensas em redes sociais

Por Luisa Alcalde
Atualização:

Colégios particulares da capital estão rastreando redes de relacionamento para ajudar alunos vítimas de cyberbullying a identificar autores de mensagens ofensivas. O trabalho é feito pela orientação educacional com o departamento de informática da escola, quando as queixas são levadas pelos alunos.

 

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“Temos meios de identificar os autores com recursos da tecnologia, mesmo as ofensas anônimas”, explica Silvana Leporace, coordenadora do serviço de orientação educacional do Colégio Dante Alighieri, nos Jardins, zona sul. A educadora salienta que não foi preciso ainda tomar nenhuma medida legal. Quando repreendidos, os estudantes costumam alegar que é brincadeira. “Fazemos com que eles se sintam no lugar dos colegas e os orientamos a ver que o que pode parecer uma brincadeira machuca bastante.”

 

A coordenadora pedagógica do Colégio Franciscano Nossa Senhora Aparecida, em Moema, também na zona sul, Ana Carlota Niero Pecorari, diz que a escola tem uma comunidade fechada no Facebook e as mensagens postadas são monitoradas pelo colégio. Quando identifica textos que possam ferir um aluno, a escola conversa com o autor.

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