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Colégios da zona norte de São Paulo voltam a receber merenda

De acordo com a Prefeitura, uma empresa foi contratada em caráter emergencial, ao custo de R$ 2,6 milhões, para o serviço

Por Isabela Palhares
Atualização:

SÃO PAULO - Depois de ficar três dias sem merenda, na semana passada, 103 escolas da rede municipal, localizadas na região de Tremembé e Jaçanã, na zona norte de São Paulo, tiveram o fornecimento de alimentos normalizado nesta segunda-feira, 11. De acordo com a Prefeitura, uma empresa foi contratada em caráter emergencial, ao custo de R$ 2,6 milhões, para o serviço.

O problema de fornecimento nas unidades aconteceu depois que a empresa responsável pela região rompeu o contrato com a Prefeitura. Sem alimentação escolar, alguns colégios recorreram a reservas, como o dinheiro da Associação de Pais e Mestres (APM), para comprar merenda seca (bolachas, sucos e sucrilhos). Outras unidades pediram aos pais que mandassem lanche para as crianças. Mesmo assim, em alguns casos a liberação dos alunos foi inevitável.

Alimentação. Na Escola Maria Isabel Pacheco, os pais só foram avisados da situação quando foram deixar os filhos Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

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Larissa Alves, de 25 anos, tia de uma estudante de 4 anos, disse que só hoje a menina voltou a frequentar as aulas na Escola Marina Nogueira de Souza Martins, no Mandaqui. “Não podia mandar uma criança para a escola sem saber se ela ia comer ou não. Só hoje fiquei tranquila em mandá-la para a aula”, disse. 

Segundo a Prefeitura, a vigência do contrato emergencial é até a realização de uma nova licitação para o setor. A estimativa é de que esse processo seja feito em seis meses. 

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