Para o diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), Magno de Carvalho, o fim da greve teve uma motivação simples: "Chegamos ao nosso limite".
Depois de 56 dias de greve, Carvalho afirma que, embora a briga em relação à isonomia salarial pareça perdida, "a reitoria vai pensar dez vezes antes de dar reajuste aos professores e não aos servidores".
A partir da próxima segunda-feira, a universidade vai ficar vazia, por conta das férias e a greve"perderá seu poder de barganha".
Embora a reitoria tenha divulgado nota nesta quarta-feira afirmando que não irá punir os grevistas, Carvalho diz acreditar que serão movidas ações contra vários sindicalistas.